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OS 5 DESTAQUES DA SEMANA

É sempre bom, e necessário, manter-se a par dos acontecimentos mais importantes dos últimos dias, tanto para compreender a realidade que nos rodeia, como para ser capaz de a analisar, e assim compreender como as coisas mudam no nosso dia-a-dia. Segue-se um breve resumo das 5 notícias mais importantes da última semana.
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1.Argentina ganha o seu terceiro Campeonato do Mundo, e Leo Messi é consagrado no Olimpo do futebol.

No domingo passado, a Argentina tornou-se campeã mundial. Após uma fatídica final contra a França, a "scaloneta" ganhou numa disputa de pênaltis para conquistar o seu terceiro título mundial.

A final foi épica e disputada, com um primeiro tempo esmagador, a Argentina assumiu a liderança; primeiro com um pênalti cobrado por Di María e executado por Leo Messi, e depois com um segundo golo marcado por "el fideo" após um espectacular contra-ataque.

No segundo tempo, a Argentina continuou a dominar o jogo, mas pouco a pouco a fisicalidade dos franceses foi-se impondo, e do nada, com um penalty e um grande golo de Mbappé, conseguiu empatar o jogo em apenas dois minutos, quando o jogo enfrentava a sua recta final: íamos para a prorrogação.

Na prorrogação, os espanhóis americanos voltaram a avançar com outro golo de Messi, mas a França empatou com outro penalty, também causado e executado por Mbappé. No último minuto do jogo, o guarda-redes argentino "Dibu" Martinez, defendido com uma defesa soberba de  Kolo Muani que teria selado o regresso de França.

Finalmente, na disputa de penaltis, "Dibu" foi mais uma vez o herói, salvando dois remates da França, o que, juntamente com a eficiência absoluta dos argentinos, selou a disputa de penaltis com uma vitória de 4-2 para a Argentina.

Desta forma, o país sul-americano conseguiu ganhar o seu terceiro troféu do Campeonato do Mundo, que surge numa altura de convulsões sociais e políticas para o país, e que voltou a reunir o país em torno de uma bola de futebol. Este terceiro título é também acompanhado pela consagração no Olimpo do futebol argentino de Lionel Messi, para muitos já considerado o melhor jogador da história; ao mesmo tempo, Messi foi também coroado MVP do Campeonato do Mundo, e é um dos principais candidatos a levantar a sua oitava bola de ouro.

O triunfo argentino foi celebrado em diferentes partes do mundo, com manifestações de alegria de países tão distantes geograficamente como a Índia e o Bangladeche, bem como celebrações em cidades gémeas, como a Nápoles de Maradona, ou a Barcelona de Messi, que encheu o seu arco triunfal. Finalmente, vale a pena notar que a recepção dos fãs argentinos aos seus heróis tem sido um terramoto nacional, a tal ponto que o governo argentino decretou na terça-feira um "feriado bancário" para que os cidadãos pudessem celebrar o triunfo com eles.

 

O Irão condena o futebolista Amir Nasr-Azadani à morte enquanto prende Taraneh Alidoosti, uma das actrizes mais famosas do país.

Há algumas semanas atrás comentamos as revoltas no Irão e os efeitos que elas estavam a ter. Mas parece que, à medida que as águas estão a acalmar, as reacções do regime iraniano estão a mudar de direcção.

O restabelecimento da chamada "polícia de moralidade" foi anunciado na semana passada, e agora parece que o regime quer tomar medidas exemplares contra celebridades ou figuras públicas que apoiaram as insurreições.

Entre estas figuras está o futebolista Amir Nasr-Azadani, actualmente membro de um clube de segunda linha, o Gol Reyhan AlborzTinha jogado por várias equipas nacionais alguns anos antes, jogando nas duas categorias mais importantes do futebol iraniano. Após a sua prisão, várias organizações como a FIFPRO, ou figuras proeminentes no mundo do futebol, como Radamel Falcao, apelaram à sua libertação imediata.

Amir foi condenado à morte após ter participado e apoiado publicamente as revoltas. Acusado da ofensa de "Moharebeh" (ódio a Deus), junta-se à lista de 26 pessoas condenadas pela mesma ofensa, incluindo 11 condenadas à morte. Mais especificamente, Amir é acusado de participar no assassinato de um coronel iraniano, ao qual, segundo as autoridades, o próprio futebolista confessou.

Outra das "celebridades" presas é Taraneh Alidoosti, uma conhecida actriz iraniana, que nos últimos dias publicou alguns escritos contra o regime do seu país, bem como textos de solidariedade com as primeiras pessoas executadas após as revoltas.  Sob o pretexto de "divulgar informações falsas para criar agitação", foi presa na segunda-feira, enquanto aguardava julgamento. Em resposta, várias personalidades do cinema expressaram o seu desgosto por este acto.

Em conclusão, com as revoltas agora estabilizadas, parece que o regime iraniano não está disposto a dar um centímetro do seu poder, e parece ter iniciado uma série de detenções e acções para intimidar qualquer futura discussão ou movimento de desencantamento contra o regime. Teremos de estar atentos às reacções internacionais, ou às próprias reacções da população iraniana, o que poderá alimentar mais uma vez os protestos.

 

3. A UE acorda um limite máximo para o preço das importações de gás: 180 euros. As energias renováveis continuam a ganhar ímpeto

Após vários meses de negociações nas quais os diferentes interesses dos estados membros foram ponderados, parece que a UE chegou a um acordo que será aplicável a partir de Fevereiro próximo.

Além disso, este acordo implica a compra conjunta por todos os estados membros da UE, bem como a orientação para a utilização de energias renováveis, como assinalámos na semana passada.

Apesar do acordo, não podemos esquecer que os Estados mais relutantes em aplicar este limite, como a Alemanha ou os Países Baixos, ainda não estão "inteiramente convencidos" (como comentou o holandês Rob Jetten) sobre esta proposta, pois não sabem se é o mecanismo mais adequado para assegurar o fornecimento de gás, garantindo ao mesmo tempo a gestão de preços elevados. 

O ponto-chave para o acordo a ser alcançado foi a aceleração da implementação das energias renováveis, segundo o ministro alemão Robert Habeck. A vice-presidente espanhola para a Transição Ecológica, Teresa Ribera, mostrou-se satisfeita com o acordo, afirmando que "com o pacto, conseguimos também a aprovação conjunta para a compra conjunta de gás e a aceleração da utilização de energias renováveis, que estava pendente de ratificação enquanto se aguardava o acordo".

 

4. Ucrânia: Putin e Lukashenko aproximam as posições

Os presidentes da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, e da Rússia, Vladimir Putin, reuniram-se em Minsk na segunda-feira. A reacção de Kiev foi de preocupação e desconfiança, temendo que o país a norte das suas fronteiras, que é também o principal aliado da Rússia, estivesse implicado no conflito. O Kremlin, por seu lado, salientou que a reunião tinha sido cordial e que os avisos de Kiev eram infundados.

Oficialmente, a reunião foi sobre questões económicas e energéticas (recorde-se o tratamento favorável do gigante russo à Bielorrússia nos seus acordos sub-ministeriais sobre petróleo e gás).

Mas também foram discutidos assuntos militares. A Rússia está interessada numa Bielorrússia forte, capaz de se defender e de assegurar um forte aliado a ocidente. Assim, foi acordada a formação de pilotos bielorussos, bem como a entrega de mísseis antiaéreos de última geração. Mas o ponto alto do acordo é a criação de um espaço de defesa único entre os dois países, bem como exercícios militares conjuntos nas fronteiras bielorrussas, nos quais participarão 9.000 soldados russos.

Embora Lukashenko tenha reiterado repetidamente que a Bielorrússia não está interessada em intervir no conflito ucraniano, declarações recentes do presidente sugeriram que "o conflito está a arrastar-se". Estas declarações poderiam ser entendidas de diferentes formas, mas alertaram sem dúvida Kiev, que está consciente da contínua aproximação do seu vizinho à Rússia, bem como do seu papel na invasão do solo há alguns meses, quando Moscovo utilizou a Bielorrússia como plataforma para trazer milhares de soldados russos para o território ucraniano.

 

5.emergência climática: ONU insta à acção para travar a extinção de espécies até 2030

Ontem, um total de 194 países assinaram um pacto histórico com o objectivo de proteger 30% da terra e das águas do oceano do planeta até 2030. Este pacto inclui também múltiplas menções e propostas para proteger a biodiversidade nestes espaços, devido ao impacto das actividades humanas, quer por processos de exploração das zonas de pesca, quer por resíduos poluentes despejados no mar.

Entre os objectivos estabelecidos, destaca-se a redução da utilização de produtos químicos e pesticidas altamente poluentes, bem como a redução da pegada de produção e consumo.

No que diz respeito à medida principal, vale a pena recordar que actualmente apenas 7% da superfície oceânica está protegida, com este novo acordo a implicar um aumento de 23%.  

No que respeita ao financiamento, foi alcançado um acordo in extremisDepois de algumas delegações de países asiáticos, africanos e sul-americanos quase se terem afastado da mesa quando as suas exigências não foram satisfeitas. No final, o orçamento exigido será de 200 mil milhões de dólares por ano, obtidos a partir de fundos públicos e privados, nacionais e internacionais, bem como um aumento dos recursos para as nações menos desenvolvidas.

Alguns activistas e ministros da transição ecológica têm estado satisfeitos com os acordos, mas salientaram que o mais importante (e difícil) é o cumprimento dos mesmos. Neste sentido, Marco Lembartini, director do WWF (World Wide Fund for Nature), afirmou que "A História julgará se as promessas não são cumpridas".

 

 

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